A solução em Deep Soil Mixing pode ser mais econômica, prática e rápida do que as técnicas tradicionais de melhoramento de solo com coluna de brita, geodrenos ou jetgrouting.
O problema observado foi que os solos moles são altamente compressíveis, tem baixa resistência (SPT<4), grande heterogeidade vertical e horizontal, presença de material orgânico (argilas orgânicas e tufas) e dificuldade de previsão do comportamento. Por isso as soluções atuais são caras pois geram danos ambientais; elevado custo com bota-foras oficiais; alto custo da reposição dos materiais (brita, areia, etc.); e riscos de ruptura, perda de equipamentos e serviços.
Para resolver esse problema surgiu na década de 50 nos EUA a tecnologia de Deep Soil Mixing para melhoramento de solos moles. O trado é introduzido no solo sem retirar material e desempenha a função parecida com uma “batedeira”. Enquanto o trado desce com as pás misturando o solo é feita a injeção de calda de cimento. O procedimento é repetido até garantir a homogeneidade da coluna. E o controle é garantido através de corpos de prova retirados do refluxo e provas de carga. No final o resultado é uma coluna de solo cimento com características semelhantes a de uma rocha branda.
A técnica é aplicada em reforço de fundações de estruturas e aterros, contenção, estabilização de taludes e diminuição do risco de liquefação do solo. Também é bastante versátil pois é usada em vários tipos de solos como areias soltas, argilas moles e compressíveis, siltes, solos granulares, solos orgânicos, lamas e turfas.
As vantagens do DSM em relação as outras soluções são:
- Mais econômica pois utiliza o próprio solo e apenas cimento na mistura. Além de não gerar desperdício com bota-fora;
- É viável abaixo do lençol freático, sem a necessidade de rebaixamento, pois segue o mesmo princípio usado para concreto submerso, ou seja, a pressão aplicada a injeção da nata de cimento durante a mistura com o solo natural garante a resistência.
- Viabilidade econômica para projetos de grande escala e grandes volumes de solo;
- Resiste aos efeitos de eventual colapsibilidade absorvendo os esforços oriundos das deformações volumétricas;
- Equipamento perfura eventuais camadas mais compactas com SPT<50;
- Execução simplificada com poucos equipamentos (perfuratriz e sistema de injeção somente) e a nata é preparada na obra, sem depender de concreteira ou fornecimento externo;
- Reduzidos impactos ambientais pois utiliza o próprio solo na mistura;
- Possibilidade de verificação da qualidade do tratamento durante a construção através de ensaios e corpos de prova;
- Não produz vibração no solo e tem nível de ruído de médio a baixo;
- Baixos valores de tensão vertical/horizontal sobre estruturas adjacentes ao local do tratamento;
- Padrão e espaçamento das colunas são adaptados de acordo com a necessidade.
Se quiser saber mais é só entrar em contato com a gente.
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