Sondagem de solo errada: Por que arriscar toda a obra economizando no mais barato?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Você sabia que a sondagem é o custo mais barato de toda a obra? E, mesmo assim, é onde acontece a maior parte dos erros?

 

A resposta é absurdamente simples. As empresas de sondagem geralmente cobram a mobilização/desmobilização da estrutura e no mínimo 40 m de sondagem onde o preço médio varia entre R$ 40,00 e R$ 50,00 por metro perfurado. Ou seja, o custo médio do serviço fica entre R$ 5 mil a R$ 10 mil. Representa somente 0,5% do valor da obra.

Mas, é comum encontrar empresas despreparadas, com equipamentos quebrados ou sem manutenção e trabalhando fora das normas definidas pela Associação Brasileira de Normas de Técnicas (ABNT).  A sondagem é a informação inicial para desenvolver todo o projeto de fundações. É a radiografia do solo. Se você contratar uma empresa que faça uma sondagem errada todo o restante do projeto vai estar errado.

Por exemplo, em nossa experiência de mais de 30 anos, já executamos dezenas de obras onde o perfil geológico não correspondia com o solo que era encontrado.

Ou seja, às vezes, a sondagem mostrava que o solo tinha alta resistência (SPT>50) e na prática o equipamento não encontrava resistência nenhuma. O resultado era que a estaca tinha que ser aprofundada, aumentando os custos e o
tempo de execução.

Entendeu a responsabilidade?

Por isso é importante conhecer melhor sobre a sondagem para identificar o que está sendo de errado. Fazer um projeto sem as informações do solo aumentam o risco de super ou subdimencionar a fundação ou a estrutura e a possibilidade de haver acidentes.

 

Já a compreensão exata da capacidade do solo junto com um bom projeto podem deixar a estrutura mais leve e mais barata. Inclusive em obras de grande porte – com mais de 2 mil m2 e onde os pilares tenham carga maior de 15 toneladas – a sondagem deverá ser de responsabilidade conjunta de um geólogo e de um engenheiro.[/vc_column_text][vc_column_text]Na prática, o que é a sondagem? 

É a investigação ou prospecção do subsolo de um determinado terreno. É o primeiro trabalho a ser feito.

Para isso é preciso ter as referências de topografia corretas, pois os furos para análise do subsolo têm de estar locados em pontos exatos do terreno e no nível geral da edificação.

 

E quantas devem ser feitas?

De acordo com a Norma Técnica NBR 8036, ítem 4.1.1.2, todo projeto deve executar no mínimo uma sondagem para cada 200m² de área da projeção em planta do edifício até 1200 m² de área. Entre 1200m² e 2400m² deve-se fazer uma sondagem para cada 400m² que excederem de 1200m².

 

O mais usado são dois furos e o ideal mesmo são três.

A razão é que com apenas dois pontos de sondagem, quando o projetista vai desenhar o provável perfil do subsolo, só haverá um plano de interpretação.

Ou seja, se em um ponto a sondagem chegar até 20 metros de profundidade e no outro ponto parar com 15 metros o projetista só vai poder considerar que de um ponto para o outro a camada de resistência está progressivamente diminuindo. O que pode dar uma informação incompleta. Pois no meio pode ser que chegue até mais de 20 metros.

Já quando há três perfurações, o resultado será mais abrangente, considerando as possíveis variações. Por isso é importante que os furos não tenham mais do que 25 metros de distância entre eles.

Toda obra deveria começar com os ensaios de SPT. E dependendo do caso e das responsabilidades serem complementadas com outros estudos de campo, como CPT, ensaio de palheta ou sondagem rotativa.

Quais informações tem no relatório de sondagem? 

O projeto de fundação só pode ser feito corretamente se houver uma sondagem informando as propriedades físicas do solo.

As informações contidas no documento são, por exemplo:

 

1. Identificação da obra; endereço; cliente/interessado; numeração do furo; cota da boca do furo (nível zero); data de início e término; e número do relatório.[/vc_column_text][vc_single_image image=”3262″ img_size=”full”][vc_column_text]2. Mapa de localização dos furos.[/vc_column_text][vc_single_image image=”3263″ img_size=”full”][vc_column_text]2. Mapa de localização dos furos.[/vc_column_text][vc_single_image image=”3264″ img_size=”full”][vc_column_text]4. Descrição e identificação das camadas do solo; interpretação do solo; e descrição do material em cada camada.[/vc_column_text][vc_single_image image=”3261″ img_size=”full”][vc_column_text]5. Quantidade de golpes do martelo no amostrador; resistência à penetração (SPT); e profundidade do nível d`´água.[/vc_column_text][vc_single_image image=”3265″ img_size=”full”][vc_column_text]Juntando todos os elementos o relatório de cada furo de sondagem será:[/vc_column_text][vc_single_image image=”3260″ img_size=”full”][vc_column_text]Os ensaios de sondagem devem ser realizadas em todas as obras, independente do tamanho. Mas, cuidado! É comum que em obras de pequeno porte, como as edificações térreas, fazer apenas avaliações visuais. Sem sondagem. Está errado.

 

E os tipos de sondagens, quais são?

Sondagens à percussão SPT Conhecida como sondagem SPT (Standard Penetration Test) ou teste de penetração padrão ou simples
reconhecimento, esse é um processo muito usual para conhecer o tipo de solo fornecendo informações importantes
para a escolha do tipo de fundação.

 

Por meio da sondagem à percussão tipo SPT é possível determinar o tipo de solo atravessado pelo amostrador padrão, a resistência (N) oferecida pelo solo a cravação do amostrador e a posição do nível de água se encontrada
água durante a perfuração.

Sondagens à Trado
Os trados pode ser manuais ou mecanizados. Existem dois tipos de trado mais utilizados: concha ou cavadeira e helicoidal e com menor emprego, os trados torcidos e espiral. Os trados cavadeira tem cerca de 5, 10, 15 cm de diâmetro e são usados para estudos de ocorrências de materiais para terraplanagem e pavimentação, barragens, nos estudos de subleito rodoviários e ainda para avanço da perfuração nas sondagens até que se encontre o nível de água ou até o seu limite de utilização.

 

Os trados helicoidais, torcido ou espiral são empregados no interior do revestimento de sondagens a percussão, podendo ser utilizados nos solos argilosos, mesmo abaixo do nível de água.
Sondagem Rotativa 

 

A sondagem rotativa permite a investigação e reconhecimento de rochas e solos permitindo a retirada de amostras
da rocha atravessada, podendo atingir grandes profundidades.

Em algumas situações, é necessário executar a sondagem a trado e a rotativa no mesmo terreno. Isso acontece, por exemplo, quando um trabalho à percussão é iniciado, mas, em determinado momento, ao encontrar uma pedra no caminho, não é mais possível avançar.

 

É necessário definir se ali há somente uma bola de pedra, chamada matacão, com outras camadas de solo abaixo ou se aquilo já é a rocha. Nesse momento, a sondagem à percussão é interrompida e a rotativa é iniciada.

Se avançar, conclui-se que era realmente a rocha, porém, se voltar para o solo, fica constatada a presença do matacão. Trados manuais
É um processo mais simples, rápido e econômico para as investigações do solo.

 

A sondagem à trado manual geralmente penetra somente nas camadas de solo com baixa resistência e acima do nível d’água. A perfuração do solo geralmente é realizada com os operadores girando uma barra horizontal acoplada a hastes verticais, onde se encontram as brocas. A cada 5 ou 6 rotações é necessário retirar a broca para remover o material acumulado.

A amostragem geralmente é feita a cada metro, anotando-se as profundidades em que ocorrem mudanças do material. Este tipo de sondagem é muito utilizado para a determinação do nível do lençol freático.

 

As amostras retiradas pelo trado manual são sempre deformadas, ou seja, o solo não mantém suas características físicas quando retirado da natureza. Os resultados da sondagem são apresentados através de perfis individuais ou tabelas e são traçados perfis gerais do subsolo.

 

Trados mecânicos 

 

O trado mecanizado é o processo de fundação profunda mais barato em relação aos custos relacionados a perfuração e a quantidade de concreto. É uma opção muito utilizada nos canteiros de obra pois é um processo limpo que não produz lama, é fácil de ser
transportado e mobilizado dentro da obra, requer um número pequeno de operadores e é de execução relativamente rápida.

 

Além disso, a realização da sondagem por trado mecânico se caracteriza pela não produção de vibrações durante a perfuração e a perfuração em solos de resistência elevada.[/vc_column_text][vc_column_text css_animation=”fadeInDown”]Se quiser podemos lhe enviar uma cópia da NBR 8036.

 

É só mandar email para: comercial@fundacoesespeciais.net.br ou ligar para (81) 99834.3000.

 

Estamos a sua disposição para encontrar soluções eficazes para a gestão da obra.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

Postar Comentário